Tomamos o café da manhã no hotel e saimos cedo rumo a Puno.
A estrada foi pura diversão para nós motociclistas - só curvas. A velocidade foi muito baixa e por isso a viagem não rendeu muito, pois somente rodamos 230 km. Novamente muito deserto pela frente, mas muito bonito de se ver. Vimos muitas montanhas de cor verde (deve ser a cor verde do cobre), vermelho, marrom amarelo, e vimos também muitos animais na pista: vicunhas, lhamas, carneiros, etc.
Paramos para fazer umas colunas de pedras amontoadas... dizem que dá sorte.
Nas montanhas, mesmo com muito sol, faz bastante frio.
Essa estrada foi boa para gastar um pouco as bandas laterais dos pneus - que estão ficando quadrados.
Passamos por algumas vilas e pequenas cidades neste trajeto. Tiramos fotos com algumas crianças do local.
E eu comprei um terreno...
Levei um tombo com a moto quando entramos num desvio. A terra era muito fofa e alta, além disso tinha também um buraco mais fundo. Náo deu para controlar e fui parar no chão. Mas não foi nada grave, pois estava quase parado. Nem houve danos na moto e muito menos em mim.
Chegamos em Puno na hora do almoço e fomos logo procurar um restaurante e também um hotel.
A cidade tem um aspecto muito pobre, com casas de tijolos sem rebocar e sem pintar. Ruas muito estreitas e todo mundo buzinando. Aqui os motoristas não respeitam os pedestres - passam por cima mesmo!
Pouca gente aqui tem automóvel, mas tem muito táxi e muito moto taxi que mais se parece com uma charrete sem cavalo.
As 4 horas da tarde, saímos para conhecer as ilhas flutuantes dos Uros. Um povo antigo que constroi ilhas com a "totora" , uma espécie de junco que quando trançadas formam as ilhas. No total, dá uma altura de 2 metros deste material. Nessas ilhas eles constroem suas casas e vivem desde 1584 quando foram perseguidos pelos espanhóis. Hoje vivem dos trabalhos artesanais que vendem aos turistas.
Amanhã cedo sairemos para Cuzco, a etapa final da viagem.
Abraço a todos e espero que estejam gostando também como nós.
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ResponderExcluir"Meninos"... Como somos felizes por podermos usar nossos sentidos... Ver (coisas novas e maravilhosas), ouvir (vozes e sons de lugares que muitas vezes nem pensamos que existam) sentir o aroma(do ar, dos ambientes, da natureza), a sensação do frio e do calor na pele e na face... Se para nós é emocionante acompanhar as narrativas e as imagens que vemos no blog, imagino viver tudo isso ao vivo e à cores... Obrigado por acampanhá-los... Boa viagem...
ResponderExcluirNada na vida é por acaso... O seu nome é WELLINTON MORAES, certo? Agora procure a foto 8, amplie e veja se não poderia ser a do WELLINGTON MOLARES... (será só coincidência ou...)
ResponderExcluirCORRIGINDO MEU ERRO DE ENGANO: WELLIGTON MORALES
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