quinta-feira, 10 de novembro de 2011

De Cuzco a Nazca

Décimo Segundo dia de Viagem - Quarta Feira, 9 de novembro - 384 km rodados

Saimos de Cuzco pela manhã, mas antes paramos na Plaza de Armas para tirar algumas fotos. Isso tomou um pouco a mais de tempo, que mais tarde faria a diferença no tempo que pilotaríamos à noite.
Sabíamos que este trecho seria muito difícil. E põe difícil nisso. Num total de pouco mais de 550 km, a estrada no trecho que antecede Abancay tem partes sem asfalto em trecho de descida, em meio a um vale e com curvas. Isso a torna mais perigosa e tensa. Em todo o percurso desta estrada, vimos dezenas de "caracoles". Muitas e muitas curvas. Sempre subindo e descendo montanhas. Pouquissimas retas ou quase nehuma com mais de 1 km.
Para quem acha difícil a serra de Ubatuba, ou a do Rio do Rastro, é porque ainda não conhece esta estrada.
Veja no link o trecho da viagem: http://maps.google.com.br/maps/myplaces?vpsrc=0&ctz=180&abauth=dab9ad3b:9xpE7OSgH8yeVTnkQnQ81pBfIHo&vps=4&ei=FJa8TsHtMsHv8QalrpnHBA&num=10


Uns 30 km antes de Abancay, o pneu traseiro da moto do Henrique furou. Usamos o "Tire Pando" e resolvemos o problema. Mas tínhamos que fazer o reparo definitivo em uma borracharia, pois não sabíamos se o conserto iria durar até o final da jornada do dia.
Chegamos em Abancay e fomos procurar uma borracharia. Foi uma dureza!!!
O povo (em todo o Perú) não está acostumado a dar informações e portanto não sabe explicar direito. Muitos falam com a gente como se estivessem falando com um nativo, ou seja, falam muito rápido e não dá para entender quase nada.
Consertado o pneu, fomos almoçar num restaurante de um hotel da cidade. Deixamos as motos na sombra e dentro do estacionamento do hotel. Deu para descançar um pouco, pois com o fato do pneu ter furado, gastamos muito tempo e nos trouxe um pouco de tensão extra. O calor estava nos escaldando.

O horário do Perú é com 3 horas a menos que no Brasil. Às 6 da tarde o sol se põe e começa a escurecer. Como estávamos entre as montanhas, com o por do sol, vem o frio. Rodamos umas 2 horas no escuro e com baixa temperatura. Porém a estrada, mesmo com muitas curvas tinha boa visibilidade devido a ótima sinalização e também com a ajuda da mãe natureza, pois a Lua Cheia nos ajudava, dando uma clareada extra para a noite.
Conseguimos chegar na pequena cidde de Puquio e procurar por um hostal. O melhor que encontramos e com garagem foi o Yosef - muito ruim, mas deu para dormir uma noite.

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