Caros amigos que acompanharam o blog e se inscreveram como seguidores:
Conforme havia dito, fiz um sorteio de 2 camisetas e foram contemplados os amigos: Gilberto (Toca) e a Vanessa.
Ao Giba, peço que me envie seu endereço para que possa remeter o presente.
Favor enviar para welljr@uol.com.br
Gostaria de fazer um agradecimento especial aos companheiros do grupo Pé na Estrada, que estiveram na festa de fim de ano em Socorro no último final de semana, que me fizeram grandes dedicatórias pela coragem e pelo sucesso da viagem.
Finalizo com um beijo no coração de todos.
Wellington, Henrique & Marcelo
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
Resumo Final da "Aventura"
De todas as viagens que já realizei, tanto de carro, motor home ou moto, esta foi a mais difícil de todas. Foi uma "etapa" ou um marco em minha vida. Foi algo que aconteceu para me marcar para sempre. Tanto pela dificuldade das muitas horas de pilotagem, pelo enorme risco de vida que corri ao viajar pelos desertos, pelas muitas e muitas curvas das estradas, pelo frio excessivo, pelas ultrapassagens perigosas e duvidosas, pelo vento forte que soprava querendo me derrubar, mas também pelas ótimas recordações que vou ter dos locais por onde passei, pelas amizades que fiz e pelas muitas lições de vida que tive.
A motocicleta proporciona ao viajante uma integração muito grande com o meio e consequentemente nos aproxima muito mais das coisas da natureza. Também proporciona uma integração maior com as pessoas, devido a facilidade da comunicação.
Fomos pessoas incomuns aos olhos daqueles que nos observaram quando passávamos. Considerados heróis por muitos que não tiveram a mesma coragem que nós.
Em todos os lugares que passamos, as pessoas nos viam como estrangeiros do "bem", pois fomos muito bem tratados por todos aqueles que cruzaram os nossos caminhos.
Foi uma experiência ímpar.
Agradeço a Deus por ter ido e por ter voltado para o calor do meu lar; à minha família que esteve sempre presente durante os 20 dias da viagem e a todos os amigos que nos apoiaram com mensagens de ânimo e otimismo.
Até a próxima Aventura...
A motocicleta proporciona ao viajante uma integração muito grande com o meio e consequentemente nos aproxima muito mais das coisas da natureza. Também proporciona uma integração maior com as pessoas, devido a facilidade da comunicação.
Fomos pessoas incomuns aos olhos daqueles que nos observaram quando passávamos. Considerados heróis por muitos que não tiveram a mesma coragem que nós.
Em todos os lugares que passamos, as pessoas nos viam como estrangeiros do "bem", pois fomos muito bem tratados por todos aqueles que cruzaram os nossos caminhos.
Foi uma experiência ímpar.
Agradeço a Deus por ter ido e por ter voltado para o calor do meu lar; à minha família que esteve sempre presente durante os 20 dias da viagem e a todos os amigos que nos apoiaram com mensagens de ânimo e otimismo.
Até a próxima Aventura...
De Londrina/PR a Arujá/SP
Vigésimo dia de Viagem - Quinta Feira, 17 de novembro - 570 km rodados
Ao sairmos do hotel, após tomarmos o café da manhã, lubrificamos as correntes das motos pela última vez na viagem, deixamos tudo preparado e para nossa surpresa na conferência dos pneus, notamos que o pneu traseiro da minha moto estava tão gasto (quadrado) que já deixava aparente os fios de arame de aço, e o pneu dianteiro não estava quadrado, mas mostrava sinais de desgaste irregular. Isso deve ter sido por que rodamos muitos quilômetros em pista frezada.
Decidimos então por efetuar a troca dos dois pneus.
Encontramos uma revenda Suzuki e colocamos dois novos pneus da Michelin.
Agora nossas motos estavam mais equilibradas que anteriormente e pudemos pilotar com mais segurança.
A viagem até S.Paulo transcorreu com normalidade. Chegamos em nossas casas sãos (quase) e salvos.
Ao sairmos do hotel, após tomarmos o café da manhã, lubrificamos as correntes das motos pela última vez na viagem, deixamos tudo preparado e para nossa surpresa na conferência dos pneus, notamos que o pneu traseiro da minha moto estava tão gasto (quadrado) que já deixava aparente os fios de arame de aço, e o pneu dianteiro não estava quadrado, mas mostrava sinais de desgaste irregular. Isso deve ter sido por que rodamos muitos quilômetros em pista frezada.
Decidimos então por efetuar a troca dos dois pneus.
Encontramos uma revenda Suzuki e colocamos dois novos pneus da Michelin.
Agora nossas motos estavam mais equilibradas que anteriormente e pudemos pilotar com mais segurança.
A viagem até S.Paulo transcorreu com normalidade. Chegamos em nossas casas sãos (quase) e salvos.
De Foz do Iguaçu a Londrina
Décimo Nono dia de Viagem - Quarta Feira, 16 de novembro - 590 km rodados
Depois de umas compras no Paraguai, seguimos viagem para Londrina. Já passava das 14:00hs e portanto um pouco tarde para chegarmos com luz do dia no nosso destino.
Mas deu tudo certo. Chegamos em Londrina e nos hospedamos no hotel Gali, que fica bem próximo da avenida que é a continuação da rodovia.
Depois de umas compras no Paraguai, seguimos viagem para Londrina. Já passava das 14:00hs e portanto um pouco tarde para chegarmos com luz do dia no nosso destino.
Mas deu tudo certo. Chegamos em Londrina e nos hospedamos no hotel Gali, que fica bem próximo da avenida que é a continuação da rodovia.
De Pres. Roque Sáens Peña (Argentina) a Foz do Iguaçu
Décimo Oitavo dia de Viagem - Terça feira, 15 de novembro - 810 km rodados.
Em Roque S.P. ficamos num hotel bastante agradável. Frequentado principalmente por "viajantes" ou homens de negócios. O restaurante mais próximo ficava a 7 ou 8 quadras dali, portanto pouco convidativo a uma caminhada, principalmente depois de termos rodados mais de 800 km. A solução foi pedir uma pizza (por idéia do próprio pessoal do hotel) que comemos no salão do refeitório do mesmo.
Pela manhã saímos do hotel com a idéia de rodarmos direto até Foz do Iguaçu.
E embora tenha sido uma boa "pernada", não nos incomodou tanto.
A não ser pelos policiais da região de Missiones, onde mais uma vez fomos "flagrados" cometendo algum tipo de infração de trânsito. Nada que alguns "pesos" pudessem nos deixar mais "leves" (de bolso). Desta vez eles foram mais diretos ao propor-nos uma simplificação no processo de regulamentação da infração. Bem, entenderam a idéia, correto?
Chegamos em Puerto Iguazu no finalzinho da tarde. Fizemos nossa passagem pela imigração argentina, carimbamos nossos passaportes pela última vez na viagem, e finalmente entramos no Brasil.
Mas antes passamos pelo Free Shopping na Argentina. Na verdade foi uma parada só para ver mesmo o local, pois é muito bonito e vale a pena essa olhadela. Mas os preços dos produtos que são vendidos lá, não são muito convidativos.
Em Foz do Iguaçu, fomos a procura de um outro hotel que tivesse também garagem para nossas motos, pois aquele que nos serviu na ida, não foi muito de nosso gosto.
Depois de jantarmos numa churrascaria próxima ao hotel, combinamos de fazer umas compras no dia seguinte nas lojas do Paraguai.
Nossa viagem estava chegando ao fim.
Em Roque S.P. ficamos num hotel bastante agradável. Frequentado principalmente por "viajantes" ou homens de negócios. O restaurante mais próximo ficava a 7 ou 8 quadras dali, portanto pouco convidativo a uma caminhada, principalmente depois de termos rodados mais de 800 km. A solução foi pedir uma pizza (por idéia do próprio pessoal do hotel) que comemos no salão do refeitório do mesmo.
Pela manhã saímos do hotel com a idéia de rodarmos direto até Foz do Iguaçu.
E embora tenha sido uma boa "pernada", não nos incomodou tanto.
A não ser pelos policiais da região de Missiones, onde mais uma vez fomos "flagrados" cometendo algum tipo de infração de trânsito. Nada que alguns "pesos" pudessem nos deixar mais "leves" (de bolso). Desta vez eles foram mais diretos ao propor-nos uma simplificação no processo de regulamentação da infração. Bem, entenderam a idéia, correto?
Chegamos em Puerto Iguazu no finalzinho da tarde. Fizemos nossa passagem pela imigração argentina, carimbamos nossos passaportes pela última vez na viagem, e finalmente entramos no Brasil.
Mas antes passamos pelo Free Shopping na Argentina. Na verdade foi uma parada só para ver mesmo o local, pois é muito bonito e vale a pena essa olhadela. Mas os preços dos produtos que são vendidos lá, não são muito convidativos.
Em Foz do Iguaçu, fomos a procura de um outro hotel que tivesse também garagem para nossas motos, pois aquele que nos serviu na ida, não foi muito de nosso gosto.
Depois de jantarmos numa churrascaria próxima ao hotel, combinamos de fazer umas compras no dia seguinte nas lojas do Paraguai.
Nossa viagem estava chegando ao fim.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
De S.S.Jujuy a Pres. Roque Saenz Pena
Décimo Sétimo dia de Viagem - Segunda feira, 14 de novembro - 680 km rodados.
O dia hoje amanheceu com garoa em S.S.Jujuy. Perdemos um tempo para fazer a troca de óleo das motos. Fomos a uma oficina mecânica de motos e trocamos inclusive o filtro.
Quando saimos já não garoava mais e pudemos seguir viagem com mais tranquilidade.
Conseguimos rodar bastante hoje e o clima ajudou. Não fez muito sol, pois o tempo continuou nublado.
Foi praticamente o caminho todo em retas e mais retas, com muitas aves na pista a todo o momento.
A volta para casa fica um pouco cansativa, pois não temos mais novidades, sendo que o caminho é o mesmo da ida, onde o entusiasmo está mais presente em nós.
Amanhã deveremos ir até Foz do Iguaçu direto.
O dia hoje amanheceu com garoa em S.S.Jujuy. Perdemos um tempo para fazer a troca de óleo das motos. Fomos a uma oficina mecânica de motos e trocamos inclusive o filtro.
Quando saimos já não garoava mais e pudemos seguir viagem com mais tranquilidade.
Conseguimos rodar bastante hoje e o clima ajudou. Não fez muito sol, pois o tempo continuou nublado.
Foi praticamente o caminho todo em retas e mais retas, com muitas aves na pista a todo o momento.
A volta para casa fica um pouco cansativa, pois não temos mais novidades, sendo que o caminho é o mesmo da ida, onde o entusiasmo está mais presente em nós.
Amanhã deveremos ir até Foz do Iguaçu direto.
De Calama/ Chile a S.S. de Jujuy/ Argentina
Décimo Sexto dia de Viagem - Domingo, 13 de novembro - 575 km rodados.
Saimos de Calama e paramos para a abastecer em S.P. de Atacama.
Passamos pela aduana chilena. Ficamos na fila para apenas receber o carimbo nos nossos passaportes por "apenas" 1:30 hs num sol de rachar.
Subimos a montanha rumo ao passo de Jama. Desta vez fizemos o trajeto em dia claro e pudemos ver as paisagens que perdemos na ida, quando estava escuro. O frio era de rachar. Vimos muitos blocos de gelo no caminho.
Chegamos na aduana argentina e fizemos nossa entrada. O vento lá estava tão forte que balançava as motos. Não dava para se equilibrar - o risco de cair com as motos paradas era muito grande. Nunca havia visto isso antes. Fizemos um lanche rápido e seguimos viagem.
Neste ponto houve um racha no grupo. O Marcelo não quis parar para lanchar e seguiu viagem sozinho. Ficamos de nos encontrar em Susques - a próxima parada a 116 km para frente. Mas não vimos ele por lá.
Continuamos a viagem e somente nos encontramos próximos a Jujuy.
Encontramos um bom hotel em Jujuy com garagem. Jantamos e fomos dormir.
Foi um outro dia muito extressante.
O nosso regresso está sendo mais difícil do que a ida. Principalmente por causa das condições climáticas adversas.
Saimos de Calama e paramos para a abastecer em S.P. de Atacama.
Passamos pela aduana chilena. Ficamos na fila para apenas receber o carimbo nos nossos passaportes por "apenas" 1:30 hs num sol de rachar.
Subimos a montanha rumo ao passo de Jama. Desta vez fizemos o trajeto em dia claro e pudemos ver as paisagens que perdemos na ida, quando estava escuro. O frio era de rachar. Vimos muitos blocos de gelo no caminho.
Chegamos na aduana argentina e fizemos nossa entrada. O vento lá estava tão forte que balançava as motos. Não dava para se equilibrar - o risco de cair com as motos paradas era muito grande. Nunca havia visto isso antes. Fizemos um lanche rápido e seguimos viagem.
Neste ponto houve um racha no grupo. O Marcelo não quis parar para lanchar e seguiu viagem sozinho. Ficamos de nos encontrar em Susques - a próxima parada a 116 km para frente. Mas não vimos ele por lá.
Continuamos a viagem e somente nos encontramos próximos a Jujuy.
Encontramos um bom hotel em Jujuy com garagem. Jantamos e fomos dormir.
Foi um outro dia muito extressante.
O nosso regresso está sendo mais difícil do que a ida. Principalmente por causa das condições climáticas adversas.
De Arica a Calama/ Chile
Décimo Quinto dia de Viagem - Sabado, 12 de novembro - 599 km rodados
Saimos tarde de Arica, por volta do meio dia rumo a Calama.
Desta vez a viagem foi mais dificil, pois durante quase toda a viagem, o vento estava implacável. Nossas motos andavam de lado, ou fora de prumo. O maior problema era quando fazíamos ultrapassagens ou quando havia algo tampando o vento. O desequilíbrio da moto era muito grande.
Chegamos em Calama, depois de muito trabalho com as motos. A viagem foi muito cansativa e desgastante.
Mas estamos bem.
Amanhã vai ser um novo dia.
Saimos tarde de Arica, por volta do meio dia rumo a Calama.
Desta vez a viagem foi mais dificil, pois durante quase toda a viagem, o vento estava implacável. Nossas motos andavam de lado, ou fora de prumo. O maior problema era quando fazíamos ultrapassagens ou quando havia algo tampando o vento. O desequilíbrio da moto era muito grande.
Chegamos em Calama, depois de muito trabalho com as motos. A viagem foi muito cansativa e desgastante.
Mas estamos bem.
Amanhã vai ser um novo dia.
sábado, 12 de novembro de 2011
De Atico/Peru a Arica/Chile
Décimo Quarto dia de Viagem - Sexta Feira, 11 de novembro - 653 km rodados
O hotel Alícia nos recebeu muito bem e o conforto foix excelente. Saimos as 7:30 da manhã com a barriga e o tanque cheio.
Almoçamos em Moquegua, em um restaurante muito grande que tinha até piscina (vontade de entrar na água não faltou), mas não muito agradável, pois o som ambiente estava altíssimo - pedimos para abaixar, mas não nos atenderam.
Enchemos os tanques com combustível e continuamos a viagem.
"Um detalhe da viagem: Em Nazca, encontramos um brasileiro de Serra/ES, com uma moto (devia ser uma Dragstar). Ele nos abordou perguntando de onde nós éramos. Não me pareceu muito amistoso, pois disse de onde ele era e saiu não querendo prosa. Algumas horas mais tarde, abastecemos num posto e lá estava sua moto parada.
Paramos nossas motos ao lado da dele e vimos que ele conversava com um camioneiro. Achamos extranho, pois ele nos viu e nem deu as caras. Continuamos nossa viagem.
No dia seguinte na saida de Moquegua, lá estava ele novamente. Foi a mesma coisa - nos viu e nada de conversa.
Encontrar com brasileiros por essas bandas, para nós é só motivo de alegria e fazer novas amizades."
Fronteira Perú / Chile.
Desta vez foi mais fácil, mas nem por isso foi descomplicada. Tiramos algumas fotos das placas e entra( mos no Chile - Já era noite quando chegamos ao hotel Arica (o único 4 estrelas que ficamos na viagem). Desta vez optamos por ficar em um dos chalés a beira mar.
O horário no Chile é de 1 hora a mais que no Brasil, e isso altera novamente nossa rotina, pois no Perú era de 3 horas a diferença.
Depois que tomamos banho e arrumamos nossas coisas, fomos jantar e vimos que já era 11:00 da noite. Acabamos por lanchar no próprio hotel.
Paramos por aqui.
Boa noite.
O hotel Alícia nos recebeu muito bem e o conforto foix excelente. Saimos as 7:30 da manhã com a barriga e o tanque cheio.
Hotel Alícia
Continuamos pela rodovia Panamericana, tendo ao lado direito o oceano pacífico e do lado esquerdo, as montanhas. As vezes o mar desaparecia da nossa vista, e logo em seguida reaparecia. A estrada extremamente perigosa, com muitos caminhões, desta vez com alguns túneis - todos sem iluminação e com curva no final do mesmo. Não dá para vacilar. Qualquer erro é "caixão e vela preta" , como diz o Marcelo.Almoçamos em Moquegua, em um restaurante muito grande que tinha até piscina (vontade de entrar na água não faltou), mas não muito agradável, pois o som ambiente estava altíssimo - pedimos para abaixar, mas não nos atenderam.
Enchemos os tanques com combustível e continuamos a viagem.
"Um detalhe da viagem: Em Nazca, encontramos um brasileiro de Serra/ES, com uma moto (devia ser uma Dragstar). Ele nos abordou perguntando de onde nós éramos. Não me pareceu muito amistoso, pois disse de onde ele era e saiu não querendo prosa. Algumas horas mais tarde, abastecemos num posto e lá estava sua moto parada.
Paramos nossas motos ao lado da dele e vimos que ele conversava com um camioneiro. Achamos extranho, pois ele nos viu e nem deu as caras. Continuamos nossa viagem.
No dia seguinte na saida de Moquegua, lá estava ele novamente. Foi a mesma coisa - nos viu e nada de conversa.
Encontrar com brasileiros por essas bandas, para nós é só motivo de alegria e fazer novas amizades."
Fronteira Perú / Chile.
Desta vez foi mais fácil, mas nem por isso foi descomplicada. Tiramos algumas fotos das placas e entra( mos no Chile - Já era noite quando chegamos ao hotel Arica (o único 4 estrelas que ficamos na viagem). Desta vez optamos por ficar em um dos chalés a beira mar.
O horário no Chile é de 1 hora a mais que no Brasil, e isso altera novamente nossa rotina, pois no Perú era de 3 horas a diferença.
Depois que tomamos banho e arrumamos nossas coisas, fomos jantar e vimos que já era 11:00 da noite. Acabamos por lanchar no próprio hotel.
Paramos por aqui.
Boa noite.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
De Cuzco a Nazca (Parte 2) - Atico
Décimo Terceiro dia de Viagem - Quinta Feira, 10 de novembro - 590 km rodados
Pela manhã conversamos com um grupo de 6 pessoas da antiga "Tchecoslováquia" que estavam hospedados no mesmo hotel. Eles estavam em 4 motos (2 BMW e 2 KTM) e iniciaram sua viagem de 45 dias em Lima com destino ao Ushuaia.
Saimos às 6:30 da manhã, sem o "desayuno".
Chegando em Nazca fomos direto ao aeroporto. Demos "sorte" e achamos um vôo para aquela hora. Por apenas US$ 95,00!!! Coseguimos um avião para sobrevoar as Linhas de Nazca. Para nossa surpresa o avião não partiria sem sua capacidade completa (4 passageiros) e portanto o prazo que nos foi dado para a partida, já estava atrazado. Depois de mais de uma hora de espera, chegou o último passageiro. Mas nos foi passada, com muita surpresa, a informação que tínhamos ainda que pagar uma taxa de embarque no valor de S/ 25,00 por pessoa. Achamos que isso foi uma "sacanagem"do cara que nos vendeu o vôo e acabamos por desistir da viagem e fomos embora.
Vimos o por do sol mais uma vez e rodamos até escurecer. Paramos na cidade de Atico, à beira do Pacífico, e nos hospedamos no hotel Alicia.
Bastante cansado, termino o dia com um grande abraço para todos os nossos amigos que estáo nos seguindo e nos apoiando.
Esperamos que esta viagem sirva de aprendizado para todos aqueles que um dia queiram seguir os nossos caminhos,
Boa noite
Pela manhã conversamos com um grupo de 6 pessoas da antiga "Tchecoslováquia" que estavam hospedados no mesmo hotel. Eles estavam em 4 motos (2 BMW e 2 KTM) e iniciaram sua viagem de 45 dias em Lima com destino ao Ushuaia.
Saimos às 6:30 da manhã, sem o "desayuno".
Chegando em Nazca fomos direto ao aeroporto. Demos "sorte" e achamos um vôo para aquela hora. Por apenas US$ 95,00!!! Coseguimos um avião para sobrevoar as Linhas de Nazca. Para nossa surpresa o avião não partiria sem sua capacidade completa (4 passageiros) e portanto o prazo que nos foi dado para a partida, já estava atrazado. Depois de mais de uma hora de espera, chegou o último passageiro. Mas nos foi passada, com muita surpresa, a informação que tínhamos ainda que pagar uma taxa de embarque no valor de S/ 25,00 por pessoa. Achamos que isso foi uma "sacanagem"do cara que nos vendeu o vôo e acabamos por desistir da viagem e fomos embora.
Sabíamos que havia um mirante que dava para ver alguma coisa e fomos em busca dele. Pegamos a estrada em direção a Lima e antes mesmo de chegar ao ponto, tivemos um pequeno probleminha que terminou num grande problemão: a roupa "segunda pele" que o Henrique deixara amarrada sobre a mala lateral acabou se soltando e se enrolou na roda da moto. Por pouco que não acontece o travamento da roda. Soltamos o que sobrou da roupa e fomos em frente. Rodamos uns 20 km, vimos algumas das linhas e na volta o problemão: o suporte que prende a pinça de freio se quebrou devido ao esforço lateral da roupa enrolada no eixo. Foi preciso então retirar o eixo da roda para retirar o suporte quebrado. Amarramos a pinça na pedaleira traseira e a viagem contina sem freio traseiro. Para o Henrique isso não é um problema porque ele está acostumado a não usar o freio traseiro, mas de qualquer maneira não é uma situação normal e portanto resolvemos mantê-lo no centro do comboiio por enquanto, até que esteja acostumado a andar sem freio traseiro definitivamente, ou até sua chegada de volta a São Paulo.Vimos o por do sol mais uma vez e rodamos até escurecer. Paramos na cidade de Atico, à beira do Pacífico, e nos hospedamos no hotel Alicia.
Bastante cansado, termino o dia com um grande abraço para todos os nossos amigos que estáo nos seguindo e nos apoiando.
Esperamos que esta viagem sirva de aprendizado para todos aqueles que um dia queiram seguir os nossos caminhos,
Boa noite
De Cuzco a Nazca
Décimo Segundo dia de Viagem - Quarta Feira, 9 de novembro - 384 km rodados
Saimos de Cuzco pela manhã, mas antes paramos na Plaza de Armas para tirar algumas fotos. Isso tomou um pouco a mais de tempo, que mais tarde faria a diferença no tempo que pilotaríamos à noite.
Sabíamos que este trecho seria muito difícil. E põe difícil nisso. Num total de pouco mais de 550 km, a estrada no trecho que antecede Abancay tem partes sem asfalto em trecho de descida, em meio a um vale e com curvas. Isso a torna mais perigosa e tensa. Em todo o percurso desta estrada, vimos dezenas de "caracoles". Muitas e muitas curvas. Sempre subindo e descendo montanhas. Pouquissimas retas ou quase nehuma com mais de 1 km.
Para quem acha difícil a serra de Ubatuba, ou a do Rio do Rastro, é porque ainda não conhece esta estrada.
Veja no link o trecho da viagem: http://maps.google.com.br/maps/myplaces?vpsrc=0&ctz=180&abauth=dab9ad3b:9xpE7OSgH8yeVTnkQnQ81pBfIHo&vps=4&ei=FJa8TsHtMsHv8QalrpnHBA&num=10
Uns 30 km antes de Abancay, o pneu traseiro da moto do Henrique furou. Usamos o "Tire Pando" e resolvemos o problema. Mas tínhamos que fazer o reparo definitivo em uma borracharia, pois não sabíamos se o conserto iria durar até o final da jornada do dia.
Chegamos em Abancay e fomos procurar uma borracharia. Foi uma dureza!!!
O povo (em todo o Perú) não está acostumado a dar informações e portanto não sabe explicar direito. Muitos falam com a gente como se estivessem falando com um nativo, ou seja, falam muito rápido e não dá para entender quase nada.
Consertado o pneu, fomos almoçar num restaurante de um hotel da cidade. Deixamos as motos na sombra e dentro do estacionamento do hotel. Deu para descançar um pouco, pois com o fato do pneu ter furado, gastamos muito tempo e nos trouxe um pouco de tensão extra. O calor estava nos escaldando.
O horário do Perú é com 3 horas a menos que no Brasil. Às 6 da tarde o sol se põe e começa a escurecer. Como estávamos entre as montanhas, com o por do sol, vem o frio. Rodamos umas 2 horas no escuro e com baixa temperatura. Porém a estrada, mesmo com muitas curvas tinha boa visibilidade devido a ótima sinalização e também com a ajuda da mãe natureza, pois a Lua Cheia nos ajudava, dando uma clareada extra para a noite.
Conseguimos chegar na pequena cidde de Puquio e procurar por um hostal. O melhor que encontramos e com garagem foi o Yosef - muito ruim, mas deu para dormir uma noite.
Saimos de Cuzco pela manhã, mas antes paramos na Plaza de Armas para tirar algumas fotos. Isso tomou um pouco a mais de tempo, que mais tarde faria a diferença no tempo que pilotaríamos à noite.
Sabíamos que este trecho seria muito difícil. E põe difícil nisso. Num total de pouco mais de 550 km, a estrada no trecho que antecede Abancay tem partes sem asfalto em trecho de descida, em meio a um vale e com curvas. Isso a torna mais perigosa e tensa. Em todo o percurso desta estrada, vimos dezenas de "caracoles". Muitas e muitas curvas. Sempre subindo e descendo montanhas. Pouquissimas retas ou quase nehuma com mais de 1 km.
Para quem acha difícil a serra de Ubatuba, ou a do Rio do Rastro, é porque ainda não conhece esta estrada.
Veja no link o trecho da viagem: http://maps.google.com.br/maps/myplaces?vpsrc=0&ctz=180&abauth=dab9ad3b:9xpE7OSgH8yeVTnkQnQ81pBfIHo&vps=4&ei=FJa8TsHtMsHv8QalrpnHBA&num=10
Uns 30 km antes de Abancay, o pneu traseiro da moto do Henrique furou. Usamos o "Tire Pando" e resolvemos o problema. Mas tínhamos que fazer o reparo definitivo em uma borracharia, pois não sabíamos se o conserto iria durar até o final da jornada do dia.
Chegamos em Abancay e fomos procurar uma borracharia. Foi uma dureza!!!
O povo (em todo o Perú) não está acostumado a dar informações e portanto não sabe explicar direito. Muitos falam com a gente como se estivessem falando com um nativo, ou seja, falam muito rápido e não dá para entender quase nada.
Consertado o pneu, fomos almoçar num restaurante de um hotel da cidade. Deixamos as motos na sombra e dentro do estacionamento do hotel. Deu para descançar um pouco, pois com o fato do pneu ter furado, gastamos muito tempo e nos trouxe um pouco de tensão extra. O calor estava nos escaldando.
O horário do Perú é com 3 horas a menos que no Brasil. Às 6 da tarde o sol se põe e começa a escurecer. Como estávamos entre as montanhas, com o por do sol, vem o frio. Rodamos umas 2 horas no escuro e com baixa temperatura. Porém a estrada, mesmo com muitas curvas tinha boa visibilidade devido a ótima sinalização e também com a ajuda da mãe natureza, pois a Lua Cheia nos ajudava, dando uma clareada extra para a noite.
Conseguimos chegar na pequena cidde de Puquio e procurar por um hostal. O melhor que encontramos e com garagem foi o Yosef - muito ruim, mas deu para dormir uma noite.
Atingimos do Objetivo: MACHU PICCHU
Décimo Primeiro dia de Viagem - Terça Feira, 8 de novembro - 0km rodados
Chegamos em Cuzco ainda era dia claro. O hotel que ficamos estava reservado (fizemos a reserva pelo "booking.com") com 1 dia de antecedência. Era o Hostal Atlantis. Simples mas bem limpo, com vagas improvidadas para nossas motos.
Saimos a noite para jantar, próximo á Plaza de Armas e para nos informar dos passeios a Machu Picchu.
Compramos os bilhetes do trem (US$ 131,00) com saída de Poroi indo até Águas Calientes. Poroi é uma cidade há vinte e cinco minutos de Cuzco, onde chegamos de taxi (S/ 25,00).
O trem nos levou até Águas Calientes em 3:30hs.
Chegando lá, compramos os tickets para ingresso no parque arqueológico, por S/136,00 e também a passagem para o onibus que nos levaria até o sítio de Machu Picchu (S/15,00).
Para retornar: onibus até Águas Calientes; trem até outra estação - Olitamtaimbo (distante 1:30 hs de Cuzco); pegamos uma van até Cuzco e um taxi até o hotel (Ufa!!).
Uma pequena jornada- Chegamos no hotel cansados e por isso não deu para escrever nada no blog neste dia.
Mas voltando um pouco, vamos falar mais sobre o passeio.
A viagem de trem, foi muito legal. O trem, que tem apenas 2 vagões, anda bem devagar. O motivo é porque tem bitola estreita e porque existem muitas curvas no percurso. Se fosse possível ir de carro, daria no máximo uma hora e meia. A viagem transcorreu na maior tranquilidade, com música típica do Perú, mantendo o clima bastante ZEN !
Águas Calientes é um lugar bem transado, com muitos bares e restaurantes e alguns hotéis também. (Acho que é melhor ficar lá do que em Cuzco) - com várias lojas para venda de souvenir, objetos diversos incluindo roupas típicas do Perú.
O onibus que sobre uma serrinha em estrada de terra é na verdade um micro onibus que sobe sempre lotado e vai um em seguida do outro. De Machu Picchu, dá para ver a subida de todos eles.
O governo local, permite que entre no sítio arqueológico, no máximo 2.500 pessoas por dia. No dia que compramos os tickets de t.rem, fizemos a pesquisa na internet e tinha sido liberado ingresso para pouco mais de 1100 pessoas.
Em Machu Picchu o visual é o máximo - é algo de extraordinário, As perguntas obvias são: como esse povo conseguiu talhar aquelas pedras? Como conseguiram leva-las para aqueles lugares e como conseguiram içá-las e empilhá-las? Mas, são muitas dúvidas que vão ficar sem respotas.
Estar na cidade de Machu Picchu, nos carrega de uma energia muito boa - é inexplicável.
Chegamos em Cuzco ainda era dia claro. O hotel que ficamos estava reservado (fizemos a reserva pelo "booking.com") com 1 dia de antecedência. Era o Hostal Atlantis. Simples mas bem limpo, com vagas improvidadas para nossas motos.
Saimos a noite para jantar, próximo á Plaza de Armas e para nos informar dos passeios a Machu Picchu.
Compramos os bilhetes do trem (US$ 131,00) com saída de Poroi indo até Águas Calientes. Poroi é uma cidade há vinte e cinco minutos de Cuzco, onde chegamos de taxi (S/ 25,00).
O trem nos levou até Águas Calientes em 3:30hs.
Chegando lá, compramos os tickets para ingresso no parque arqueológico, por S/136,00 e também a passagem para o onibus que nos levaria até o sítio de Machu Picchu (S/15,00).
Para retornar: onibus até Águas Calientes; trem até outra estação - Olitamtaimbo (distante 1:30 hs de Cuzco); pegamos uma van até Cuzco e um taxi até o hotel (Ufa!!).
Uma pequena jornada- Chegamos no hotel cansados e por isso não deu para escrever nada no blog neste dia.
Mas voltando um pouco, vamos falar mais sobre o passeio.
A viagem de trem, foi muito legal. O trem, que tem apenas 2 vagões, anda bem devagar. O motivo é porque tem bitola estreita e porque existem muitas curvas no percurso. Se fosse possível ir de carro, daria no máximo uma hora e meia. A viagem transcorreu na maior tranquilidade, com música típica do Perú, mantendo o clima bastante ZEN !
Águas Calientes é um lugar bem transado, com muitos bares e restaurantes e alguns hotéis também. (Acho que é melhor ficar lá do que em Cuzco) - com várias lojas para venda de souvenir, objetos diversos incluindo roupas típicas do Perú.
O onibus que sobre uma serrinha em estrada de terra é na verdade um micro onibus que sobe sempre lotado e vai um em seguida do outro. De Machu Picchu, dá para ver a subida de todos eles.
O governo local, permite que entre no sítio arqueológico, no máximo 2.500 pessoas por dia. No dia que compramos os tickets de t.rem, fizemos a pesquisa na internet e tinha sido liberado ingresso para pouco mais de 1100 pessoas.
Em Machu Picchu o visual é o máximo - é algo de extraordinário, As perguntas obvias são: como esse povo conseguiu talhar aquelas pedras? Como conseguiram leva-las para aqueles lugares e como conseguiram içá-las e empilhá-las? Mas, são muitas dúvidas que vão ficar sem respotas.
Estar na cidade de Machu Picchu, nos carrega de uma energia muito boa - é inexplicável.
Atingindo o objetivo:Machu Picchu
Locais para plantações
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Chegando em Cuzco
Décimo dia de Viagem - Segunda Feira, 7 de novembro - 386 km rodados
O hotel que ficamos na cidade de Puno foi um dos melhores até o momento. O Colon Inn, em estilo colonial, tem piso de tábuas corridas nos quartos e um charmoso jardim de inverno, fica localizado próximo à Plaza de Armas numa das ruas principais da cidade. Tem um ambiente bastante charmoso e acolhedor. Na entrada você já pode disfrutar de um "Te" de folhas de coca, para afastar o mal da altitude, que tem nos perseguido por grande parte da viagem, desde que entramos no Chile pelo Passo de Jama.
Vou falar um pouco sobre a nossa impressão sobre as cidades do Peru:
O povo em geral parece bastante pobre. Quase que não se vê automóveis particulares nas ruas. A grande maioria são de taxis e de moto táxis. E toda a população anda nesses taxis - estão sempre ocupados.
As casas tem a aparencia pobre também, pois não são rebocadas por fora, lembrando muito os bairros afastados das grandes cidades brasileiras.
O trânsito é caótico. Todos buzinam a todo momento, querendo passar. É uma grande confusão.
Saimos pela manhã rumo a Cuzo, passando pela cidade de Juliaca. Como sempre, uma cidade bastante confusa, com um trânsito complicadíssimo. Demoramos cerca de 30 minutos para cruzar o centro da cidade (daria para fazer em 3 ou 4 no máximo).
Para chegar em Cuzco, foi o pior trecho de estrada até o momento. Com buracos, desvios e obras a todo momento. Foi a parte da viagem que fiquei um pouco tenso, devido a esses entraves. Eu e o Henrique, quase que caímos num trecho de terra fofa em um desvio. Além disso os motoristas peruanos não respeitam os outros veículos - um desses entrou com seu caminhão na estrada, bem na minha frente me dando aquele susto.
Mas na metade final do trecho, o visual acabou compensando, com muitas montanhas ao lado da estrada e um rio de águas limpas embelezando a paisagem.
O hotel que ficamos na cidade de Puno foi um dos melhores até o momento. O Colon Inn, em estilo colonial, tem piso de tábuas corridas nos quartos e um charmoso jardim de inverno, fica localizado próximo à Plaza de Armas numa das ruas principais da cidade. Tem um ambiente bastante charmoso e acolhedor. Na entrada você já pode disfrutar de um "Te" de folhas de coca, para afastar o mal da altitude, que tem nos perseguido por grande parte da viagem, desde que entramos no Chile pelo Passo de Jama.
Vou falar um pouco sobre a nossa impressão sobre as cidades do Peru:
O povo em geral parece bastante pobre. Quase que não se vê automóveis particulares nas ruas. A grande maioria são de taxis e de moto táxis. E toda a população anda nesses taxis - estão sempre ocupados.
As casas tem a aparencia pobre também, pois não são rebocadas por fora, lembrando muito os bairros afastados das grandes cidades brasileiras.
O trânsito é caótico. Todos buzinam a todo momento, querendo passar. É uma grande confusão.
Saimos pela manhã rumo a Cuzo, passando pela cidade de Juliaca. Como sempre, uma cidade bastante confusa, com um trânsito complicadíssimo. Demoramos cerca de 30 minutos para cruzar o centro da cidade (daria para fazer em 3 ou 4 no máximo).
Para chegar em Cuzco, foi o pior trecho de estrada até o momento. Com buracos, desvios e obras a todo momento. Foi a parte da viagem que fiquei um pouco tenso, devido a esses entraves. Eu e o Henrique, quase que caímos num trecho de terra fofa em um desvio. Além disso os motoristas peruanos não respeitam os outros veículos - um desses entrou com seu caminhão na estrada, bem na minha frente me dando aquele susto.
Mas na metade final do trecho, o visual acabou compensando, com muitas montanhas ao lado da estrada e um rio de águas limpas embelezando a paisagem.
domingo, 6 de novembro de 2011
Moquegua a Puno
Nono dia de viagem: Domingo, 6 de novembro - 230 km rodados.
Tomamos o café da manhã no hotel e saimos cedo rumo a Puno.
A estrada foi pura diversão para nós motociclistas - só curvas. A velocidade foi muito baixa e por isso a viagem não rendeu muito, pois somente rodamos 230 km. Novamente muito deserto pela frente, mas muito bonito de se ver. Vimos muitas montanhas de cor verde (deve ser a cor verde do cobre), vermelho, marrom amarelo, e vimos também muitos animais na pista: vicunhas, lhamas, carneiros, etc.
Paramos para fazer umas colunas de pedras amontoadas... dizem que dá sorte.
Nas montanhas, mesmo com muito sol, faz bastante frio.
Essa estrada foi boa para gastar um pouco as bandas laterais dos pneus - que estão ficando quadrados.
Passamos por algumas vilas e pequenas cidades neste trajeto. Tiramos fotos com algumas crianças do local.
E eu comprei um terreno...
Levei um tombo com a moto quando entramos num desvio. A terra era muito fofa e alta, além disso tinha também um buraco mais fundo. Náo deu para controlar e fui parar no chão. Mas não foi nada grave, pois estava quase parado. Nem houve danos na moto e muito menos em mim.
Chegamos em Puno na hora do almoço e fomos logo procurar um restaurante e também um hotel.
A cidade tem um aspecto muito pobre, com casas de tijolos sem rebocar e sem pintar. Ruas muito estreitas e todo mundo buzinando. Aqui os motoristas não respeitam os pedestres - passam por cima mesmo!
Pouca gente aqui tem automóvel, mas tem muito táxi e muito moto taxi que mais se parece com uma charrete sem cavalo.
As 4 horas da tarde, saímos para conhecer as ilhas flutuantes dos Uros. Um povo antigo que constroi ilhas com a "totora" , uma espécie de junco que quando trançadas formam as ilhas. No total, dá uma altura de 2 metros deste material. Nessas ilhas eles constroem suas casas e vivem desde 1584 quando foram perseguidos pelos espanhóis. Hoje vivem dos trabalhos artesanais que vendem aos turistas.
Compramos seus artezanatos, vestimos suas roupas e passeamos de barco construito de totora e depois fomos embora para o hotel. Foi o dia mais pitoresco até o momento.
Amanhã cedo sairemos para Cuzco, a etapa final da viagem.
Abraço a todos e espero que estejam gostando também como nós.
Tomamos o café da manhã no hotel e saimos cedo rumo a Puno.
A estrada foi pura diversão para nós motociclistas - só curvas. A velocidade foi muito baixa e por isso a viagem não rendeu muito, pois somente rodamos 230 km. Novamente muito deserto pela frente, mas muito bonito de se ver. Vimos muitas montanhas de cor verde (deve ser a cor verde do cobre), vermelho, marrom amarelo, e vimos também muitos animais na pista: vicunhas, lhamas, carneiros, etc.
Paramos para fazer umas colunas de pedras amontoadas... dizem que dá sorte.
Nas montanhas, mesmo com muito sol, faz bastante frio.
Essa estrada foi boa para gastar um pouco as bandas laterais dos pneus - que estão ficando quadrados.
Passamos por algumas vilas e pequenas cidades neste trajeto. Tiramos fotos com algumas crianças do local.
E eu comprei um terreno...
Levei um tombo com a moto quando entramos num desvio. A terra era muito fofa e alta, além disso tinha também um buraco mais fundo. Náo deu para controlar e fui parar no chão. Mas não foi nada grave, pois estava quase parado. Nem houve danos na moto e muito menos em mim.
Chegamos em Puno na hora do almoço e fomos logo procurar um restaurante e também um hotel.
A cidade tem um aspecto muito pobre, com casas de tijolos sem rebocar e sem pintar. Ruas muito estreitas e todo mundo buzinando. Aqui os motoristas não respeitam os pedestres - passam por cima mesmo!
Pouca gente aqui tem automóvel, mas tem muito táxi e muito moto taxi que mais se parece com uma charrete sem cavalo.
As 4 horas da tarde, saímos para conhecer as ilhas flutuantes dos Uros. Um povo antigo que constroi ilhas com a "totora" , uma espécie de junco que quando trançadas formam as ilhas. No total, dá uma altura de 2 metros deste material. Nessas ilhas eles constroem suas casas e vivem desde 1584 quando foram perseguidos pelos espanhóis. Hoje vivem dos trabalhos artesanais que vendem aos turistas.
Amanhã cedo sairemos para Cuzco, a etapa final da viagem.
Abraço a todos e espero que estejam gostando também como nós.
sábado, 5 de novembro de 2011
Curiosidades e equipamentos que devemos levar na viagem
Algumas coisas que trazemos estão sendo muito úteis por isso notifico para todos os viajantes de moto para que façam o mesmo. Por exemplo:
- Cordinha para varal para secar as roupas que usamos e lavamos.
- Faz muito sol o tempo todo na viagem, portanto todo motociclista deve trazer uma viseira de cor fumê. Ou trazer capacete com viseira interna na cor fumê. Sem ela nao dá para viajar.
- Em locais onde há plantação, tem muitos insetos que sujam muito as viseiras e as roupas. Portanto não se esqueça de levar um "pano" para fazer esta limpeza.
- Detalhe óbvio: no deserto não tem plantação e portanto não há insetos.
- De todos os medicamentos que trouxemos, o mais importante até agora é a manteiga de cacau! Como o deserto é muito seco, acaba rachando os lábios.
- Levar adaptadores para ligar os equipamentos elétricos.
Entramos no Perú - No bom sentido, é claro!
Hoje cedo saimos de Arica, Chile e fizemos a entrada no Perú, pela cidade de Tacna.
Vocës não imaginam como a aduana do Perú é complicada !
Perdemos no mínimo umas 2 horas, para fazer toda a papelada.
Teve uma parte que foi até engraçada, quando o agente da imigraçào me perguntou umas 15 vezes qual era o meu nome e qual era o meu "apellido" (sobrenome), depois perguntou umas outras 15 vezes qual era o nome e o "apellido" do meu pai (para os que não me conhecem, eu tenho o mesmo nome do meu pai, portanto tenho o Junior no final do nome). Dá para acreditar?
Foi muito tempo perdido com carimbos para todo lado, e portanto não deu para rodar muito hoje.
Foram apenas 220 km. Estamos agora em Moquegua.
Depois de milhares de quilometros, apareceram na paisagem as primeiras plantações. pois desde a Argentina até agora, a paisagem era somente feita de pedras e areia, mas nem por isso deixou de ser interessante. Muito pelo contrário.
As imagens vistas por nós são belissimas. Os contrastes de cores das montanhas são impressionantes. As diferenças de altitude são muito grandes. É um sobe e desse montanha que nao para mais. Depois tem retas infinitas.
Nessas horas a gente tem certeza que Deus existe mesmo!
Até amanhã. Uma boa noite a todos.
Vocës não imaginam como a aduana do Perú é complicada !
Perdemos no mínimo umas 2 horas, para fazer toda a papelada.
Teve uma parte que foi até engraçada, quando o agente da imigraçào me perguntou umas 15 vezes qual era o meu nome e qual era o meu "apellido" (sobrenome), depois perguntou umas outras 15 vezes qual era o nome e o "apellido" do meu pai (para os que não me conhecem, eu tenho o mesmo nome do meu pai, portanto tenho o Junior no final do nome). Dá para acreditar?
Foi muito tempo perdido com carimbos para todo lado, e portanto não deu para rodar muito hoje.
Foram apenas 220 km. Estamos agora em Moquegua.
Depois de milhares de quilometros, apareceram na paisagem as primeiras plantações. pois desde a Argentina até agora, a paisagem era somente feita de pedras e areia, mas nem por isso deixou de ser interessante. Muito pelo contrário.
As imagens vistas por nós são belissimas. Os contrastes de cores das montanhas são impressionantes. As diferenças de altitude são muito grandes. É um sobe e desse montanha que nao para mais. Depois tem retas infinitas.
Nessas horas a gente tem certeza que Deus existe mesmo!
Até amanhã. Uma boa noite a todos.
Estrada para Moquegua
Uma aduana Peruana
Parada no posto de gasolina no início da noite em Moquegua
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Rumo a Arica
Sétimo dia: Sexta-feira - 776 Km rodados
Digitado por Henrique
Hoje acordamos as 6:00 hs, tomamos um café da manhã bem fraco, esperamos o sol nascer e saímos com as motos rumo a Arica.
Na verdade nosso destino seria Iquique, cerca de 450 Km de São Pedro de Atacama, mas como já estavamos com saudade de andar de moto pois só tinhamos rodado até agora 3.200 km e já fazia 02 dias que não andavamos, no meio do caminho resolvemos andar mais uns 350 km e ir direto para Arica.
No meio do caminho e cerca de 200 Km do último abastecimento o meu Pai o Dr. Wellington, reparou num pequeno detalhe. Ele perdeu a bolsa de tanque com a máquina digital e seu óculos de grau. Imagina só . . .
Bem, a partir dai, as poucas fotos foram tiradas do meu celular.
Almoçamos num restaurante de caminhoneiro na beira da estrada, abastecemos a moto, tomamos um RedBull para não sentir sono após o almoço e seguimos viagem.
A viagem de hoje, foi bem diferente, pegamos 100% do caminho um deserto muito mais seco do que já tinhamos visto até agora, foram retas quilométricas, com algumas súbidas de serra, tendo sempre em um dos lados, um penhasco muito grande, ora do lado direito e ora do lado esquerdo, e ainda momento que estávamos dentro de um canyon com um forte vento lateral, onde a moto andava de lado.
A paisagem foi bonita e muito interessante, mas o que mais nos chamou a atenção foram as cruzes colocadas no acostamento da rodovia, indicando é claro que ali faleceu mais um. Rodamos quase 800 km hoje e não passamos uns 5 km sem ter uma cruz. Nós achamos que as pessoas dormiam no volante e caiam nas ribanceiras, pois não havia nada para os motoristas baterem ou algo diferente para acontecer.
Nós chegamos em Arica as 17:30 hs, arrumamos um hotel bem legal, de frente para o mar e fomos jantar no restaurante ao lado.
Neste dia, nosso maior medo na viagem com a falta de combustível, era no trecho entre Kalama e Arica, mas não tivemos problema, pois encontramos gasolina em um posto na beira estrada e 50 km depois em Pozo Almonte. As motos estão bem econômicas, cerca de 23 e 25 Km/litro, a uma velocidade de 100km/hora de média.
Amanhã vamos acordar tranquilo sem pressa para sair, vamos conhecer bem rápido um pouco da cidade de Arica e em seguida vamos cruzar a fronteira com o Peru, rumo a Puno no lago Titicaca. O lago mais alto do mundo.
Digitado por Henrique
Hoje acordamos as 6:00 hs, tomamos um café da manhã bem fraco, esperamos o sol nascer e saímos com as motos rumo a Arica.
Na verdade nosso destino seria Iquique, cerca de 450 Km de São Pedro de Atacama, mas como já estavamos com saudade de andar de moto pois só tinhamos rodado até agora 3.200 km e já fazia 02 dias que não andavamos, no meio do caminho resolvemos andar mais uns 350 km e ir direto para Arica.
No meio do caminho e cerca de 200 Km do último abastecimento o meu Pai o Dr. Wellington, reparou num pequeno detalhe. Ele perdeu a bolsa de tanque com a máquina digital e seu óculos de grau. Imagina só . . .
Bem, a partir dai, as poucas fotos foram tiradas do meu celular.
Almoçamos num restaurante de caminhoneiro na beira da estrada, abastecemos a moto, tomamos um RedBull para não sentir sono após o almoço e seguimos viagem.
A viagem de hoje, foi bem diferente, pegamos 100% do caminho um deserto muito mais seco do que já tinhamos visto até agora, foram retas quilométricas, com algumas súbidas de serra, tendo sempre em um dos lados, um penhasco muito grande, ora do lado direito e ora do lado esquerdo, e ainda momento que estávamos dentro de um canyon com um forte vento lateral, onde a moto andava de lado.
A paisagem foi bonita e muito interessante, mas o que mais nos chamou a atenção foram as cruzes colocadas no acostamento da rodovia, indicando é claro que ali faleceu mais um. Rodamos quase 800 km hoje e não passamos uns 5 km sem ter uma cruz. Nós achamos que as pessoas dormiam no volante e caiam nas ribanceiras, pois não havia nada para os motoristas baterem ou algo diferente para acontecer.
Nós chegamos em Arica as 17:30 hs, arrumamos um hotel bem legal, de frente para o mar e fomos jantar no restaurante ao lado.
Neste dia, nosso maior medo na viagem com a falta de combustível, era no trecho entre Kalama e Arica, mas não tivemos problema, pois encontramos gasolina em um posto na beira estrada e 50 km depois em Pozo Almonte. As motos estão bem econômicas, cerca de 23 e 25 Km/litro, a uma velocidade de 100km/hora de média.
Amanhã vamos acordar tranquilo sem pressa para sair, vamos conhecer bem rápido um pouco da cidade de Arica e em seguida vamos cruzar a fronteira com o Peru, rumo a Puno no lago Titicaca. O lago mais alto do mundo.
Segundo dia em Atacama
Digitado por Henrique
O dia começou bem cedo, os passeios começam as 5:00 da manhã, mas a Van nos pegou no Hotel as 4:30 hs, por isso tivemos que literalmente madrugar.
Primeiramente passamos nos hoteis de todos que iam no passeio, e em seguida fizemos um pequena viagem de 100 km até a primeira atração e subindo mais 2.200 metros de altura, uma altura que faz a pressão de qualquer um baixar batante. Para resolver este problema de pressão, as pessoas indicavam que nós mastigássemos folha de coca e por isso o meu pai acabou comprando 1 tonelada para trazer para o Brasil, rsrsrsr.
A primeira atração das alturas ( 4.250 m ) e com -8 Graus, um frio do caramba, foram os Geisers de Tatio, que são águas que veem de baixo da terra com temperatura de 80 Graus positivos e quando em contato com o ar frio da manhã, entram em ebulição e sontam uma fumaça e um spray.
Em seguida fomos conhecer uma piscina natural com águas termais e bem quentes, parecia Caldas Novas.
Nos trajetos de um passeio para o outro vimos alguns animais como Lhamas, Vicunhas, Flamingos e algumas Gaivotas famintas, que comiam restos dos nossos alimentos, quase que nas nossas mãos.
Passamos também numa comunidade no meio do deserto, a comunidade de Machuca, que aliás faziam um pastel meio "empanada" de queijo de cabra, uma delícia. Um curioso detalhe nas casas são que todas tem uma cruz no telhado.
As 12:00 hs faziamos o trajeto de volta ao centro de São Pedro de Atacama, e batíamos algumas fotos, como fotos de paisagens, cactos e alguns oasis.
A tarde, fomos almoçar uma pizza sabor Hawaiana, tomamos um sorvete e voltamos para o Hotel, descansar e arrumar as malas, para sair bem cedo e continuar nossa viagem de moto, rumo a Arica, última cidade do Norte do Chile, divisa com Perú.
O dia começou bem cedo, os passeios começam as 5:00 da manhã, mas a Van nos pegou no Hotel as 4:30 hs, por isso tivemos que literalmente madrugar.
Primeiramente passamos nos hoteis de todos que iam no passeio, e em seguida fizemos um pequena viagem de 100 km até a primeira atração e subindo mais 2.200 metros de altura, uma altura que faz a pressão de qualquer um baixar batante. Para resolver este problema de pressão, as pessoas indicavam que nós mastigássemos folha de coca e por isso o meu pai acabou comprando 1 tonelada para trazer para o Brasil, rsrsrsr.
A primeira atração das alturas ( 4.250 m ) e com -8 Graus, um frio do caramba, foram os Geisers de Tatio, que são águas que veem de baixo da terra com temperatura de 80 Graus positivos e quando em contato com o ar frio da manhã, entram em ebulição e sontam uma fumaça e um spray.
Em seguida fomos conhecer uma piscina natural com águas termais e bem quentes, parecia Caldas Novas.
Nos trajetos de um passeio para o outro vimos alguns animais como Lhamas, Vicunhas, Flamingos e algumas Gaivotas famintas, que comiam restos dos nossos alimentos, quase que nas nossas mãos.
Passamos também numa comunidade no meio do deserto, a comunidade de Machuca, que aliás faziam um pastel meio "empanada" de queijo de cabra, uma delícia. Um curioso detalhe nas casas são que todas tem uma cruz no telhado.
As 12:00 hs faziamos o trajeto de volta ao centro de São Pedro de Atacama, e batíamos algumas fotos, como fotos de paisagens, cactos e alguns oasis.
A tarde, fomos almoçar uma pizza sabor Hawaiana, tomamos um sorvete e voltamos para o Hotel, descansar e arrumar as malas, para sair bem cedo e continuar nossa viagem de moto, rumo a Arica, última cidade do Norte do Chile, divisa com Perú.
Primeiro dia em Atacama
Digitado por Henrique
O dia começou tarde, quando fomos trocar o dinheiro ( $ 1,00 Dólar / $ 490,00 Peso Chileno) e já na frente da casa de cambio, havia uma agência de turismo onde fizemos a programação dos passeios, que aliás, começam todos os dias as 5:00 e outro as 16:00 hs. Nesta mesma hora conhecemos dois motociclistas aventureiros como nós e que estavam vindo de Blumenau, o Marcos com sua BMW e o Pedro com sua Harley toda dura e ruim de pilotar ( ele estava todo dolorido da viagem do dia ).
No primeiro passeio que fizemos já neste dia a tarde, fomos conhecer lagoas em pleno deserto; conhecemos uma lagoa com alto índice de sal e que não deixa você afundar, é ótima pra quem não sabe nadar.
Conhecemos outra lagoa que foi formada devida uma perfuração em busca de petróleo mal sucedida e ainda a terceira lagoa que havia muito, mas muito sal mesmo, e que até era impossível de entrar para nadar, apesar de sua profunidade ser de mais ou menos 30 cm. rsrsr.
Nesta última, ficamos até o por do sol e com todos os turistas da Van, brindamos o passeio com uma bebida local tradicional, o pisco sawer, parecido com uma caipirinha brasileira.
Retornando do passeio, novamente chegamos no centro de São Pedro de Atacama as 20:30 hs, fomos ao hotel, tomamos um banho e já voltamos ao centro para jantar.
Jantamos, uma comida muito boa, falamos bastante besteira com o Marcos e o Pedro e fomos dormir para se preparar para o passeio do dia seguinte que começava as 5:00 hs da manhã.
O dia começou tarde, quando fomos trocar o dinheiro ( $ 1,00 Dólar / $ 490,00 Peso Chileno) e já na frente da casa de cambio, havia uma agência de turismo onde fizemos a programação dos passeios, que aliás, começam todos os dias as 5:00 e outro as 16:00 hs. Nesta mesma hora conhecemos dois motociclistas aventureiros como nós e que estavam vindo de Blumenau, o Marcos com sua BMW e o Pedro com sua Harley toda dura e ruim de pilotar ( ele estava todo dolorido da viagem do dia ).
No primeiro passeio que fizemos já neste dia a tarde, fomos conhecer lagoas em pleno deserto; conhecemos uma lagoa com alto índice de sal e que não deixa você afundar, é ótima pra quem não sabe nadar.
Conhecemos outra lagoa que foi formada devida uma perfuração em busca de petróleo mal sucedida e ainda a terceira lagoa que havia muito, mas muito sal mesmo, e que até era impossível de entrar para nadar, apesar de sua profunidade ser de mais ou menos 30 cm. rsrsr.
Nesta última, ficamos até o por do sol e com todos os turistas da Van, brindamos o passeio com uma bebida local tradicional, o pisco sawer, parecido com uma caipirinha brasileira.
Retornando do passeio, novamente chegamos no centro de São Pedro de Atacama as 20:30 hs, fomos ao hotel, tomamos um banho e já voltamos ao centro para jantar.
Jantamos, uma comida muito boa, falamos bastante besteira com o Marcos e o Pedro e fomos dormir para se preparar para o passeio do dia seguinte que começava as 5:00 hs da manhã.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Chegamos em San Pedro de Atacama
Quarto dia: Terça Feira, dia 1 de novembro - 567 km rodados
O hotel que ficamos em Salta era bastante simples, na verdade era um hostal, com uma familia que administra o negócio muito simpática.
Passamos a noite de segunda para terça e saímos depois de tomar o café da manhã.
Abastecemos as motos e às 10 horas saimos rumo a Jujuy e Susques, para iniciar a passagem pela Cordilheira dos Andes.
No início da viagem pegamos uma estrada com muitas curvas e muito estreita - foi por indicação do frentista do posto, pois era mais bonita do que irmos pela rodovia principal. Não nos arrependemos, era muito legal mesmo, mas demoramos muito. Esta estrada era na verdade 1/4 de uma pista normal, com dupla mão de direção. Dá para acreditar que passam 2 carros por esta pista?
Mas conseguimos chegar no Paso de Jama, onde é a fronteira com o Chile.
A essa altura do campeonato, já era umas 8 horas da noite e íamos cruzar os 160 km que faltava para chegar em S.Pedro do Atacama. Estava escurecendo e nos preparamos para o frio.
Não imaginávamos o frio que íamos passar. Deve ter chegado a -10 graus. É isso mesmo. Um amigo de estrada passou quando ainda estava claro e já fazia -1 grau. Depois que o sol se põe a temperatura despenca.
Foi uma idiotice da nossa parte. Pois corremos um risco desnecessário. Nunca havíamos passado tanto frio em nossas vidas. Foi feia a coisa. Mas logo que iniciamos a descida da montanha (uma descida de 60 km, e de 2000m de altitude, acreditem) o frio foi passando.
Chegamos em S.P. de Atacama estava uns 20 graus e era 21:30 hrs.
Saímos da aduana chilena as 10:15hrs.
O hotel que ficamos em Salta era bastante simples, na verdade era um hostal, com uma familia que administra o negócio muito simpática.
Passamos a noite de segunda para terça e saímos depois de tomar o café da manhã.
Abastecemos as motos e às 10 horas saimos rumo a Jujuy e Susques, para iniciar a passagem pela Cordilheira dos Andes.
No início da viagem pegamos uma estrada com muitas curvas e muito estreita - foi por indicação do frentista do posto, pois era mais bonita do que irmos pela rodovia principal. Não nos arrependemos, era muito legal mesmo, mas demoramos muito. Esta estrada era na verdade 1/4 de uma pista normal, com dupla mão de direção. Dá para acreditar que passam 2 carros por esta pista?
Passamos por Jujuy sem abastecer as motos pois dava para chegar até Susques.
Almoçamos em Susques numa parada a beira da estrada. Para nossa surpresa, a bomba do posto estava quebrada e nao deu para encher totalmente o tanque das motos - nos arrumaram 20 litros somente.Mas conseguimos chegar no Paso de Jama, onde é a fronteira com o Chile.
A essa altura do campeonato, já era umas 8 horas da noite e íamos cruzar os 160 km que faltava para chegar em S.Pedro do Atacama. Estava escurecendo e nos preparamos para o frio.
Não imaginávamos o frio que íamos passar. Deve ter chegado a -10 graus. É isso mesmo. Um amigo de estrada passou quando ainda estava claro e já fazia -1 grau. Depois que o sol se põe a temperatura despenca.
Foi uma idiotice da nossa parte. Pois corremos um risco desnecessário. Nunca havíamos passado tanto frio em nossas vidas. Foi feia a coisa. Mas logo que iniciamos a descida da montanha (uma descida de 60 km, e de 2000m de altitude, acreditem) o frio foi passando.
Chegamos em S.P. de Atacama estava uns 20 graus e era 21:30 hrs.
Saímos da aduana chilena as 10:15hrs.
Foi difícil encontrar o hotel que havíamos reservado pela internet. Mas o quarto é bem melhor que os outros que já ficamos.
Estou com dificuldades com a conexao WiFi. Tá demorado para baixar fotos.
Estamos cansados e vamos dormir. Amanhã tem mais
Abraços a todos
Estamos num salar no meio da cordilheira
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